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A Endocrinologia Pediátrica é uma área de atuação que requer a interação de conhecimentos pediátricos e de endocrinologia para diagnóstico e tratamento de disfunções hormonais, que se instalem desde o período neonatal até o final da adolescência. 

O crescimento de crianças e adolescentes deve ser acompanhado do nascimento até quando chegar a estatura final. Para isso são utilizados gráficos de crescimento ajustados para a população a que o indivíduo pertence.

O que faz um endocrinologista pediátrico?

O endocrinologista pediátrico é responsável por prevenir, diagnosticar e tratar das alterações causadas pela glândula de secreção de hormônios em bebês, crianças, adolescentes e jovens adultos. Pacientes de até 20 anos podem ser consultados por esse profissional.

A infância é a fase principal do desenvolvimento do corpo humano. É nessa etapa que os hormônios estão ativos e prontos para auxiliar o organismo a crescer e se desenvolver na formação de um adulto completo. 

Quando acontece uma alteração hormonal na infância, é necessário a realização de tratamentos imediatos para que não haja nenhum agravante tanto no atraso quanto no crescimento acelerado no desenvolvimento do corpo, trazendo consequências benéficas para o paciente. 

A endocrinologia pediátrica trata de condições como: 

  • Hipoglicemia;
  • Hipotireoidismo congênito;
  • Hiperplasia adrenal congênita;
  • Diabetes juvenil;
  • Tireoidite de hashimoto;
  • Nódulos da tireóide;
  • Obesidade;
  • Puberdade precoce ou tardia, entre outras condições relacionadas aos hormônios;
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Quando procurar um endocrinologista pediátrico?

Devemos procurar um endocrinologista pediátrico quando os bebês, crianças ou adolescentes apresentam algumas dessas condições:

  • Baixa estatura, atraso no crescimento;
  • Alta estatura, crescimento anormalmente acelerado;
  • Criança com desenvolvimento puberal precoce: meninas antes dos 8 anos e meninos antes dos 9 anos;
  • Adolescente com desenvolvimento puberal tardio: não surgimento da puberdade em meninas após os 13 anos e em meninos após os 14 anos;
  • Criança ou adolescente com diabetes melito;
  • Criança ou adolescente com obesidade;
  • Criança ou adolescente com dislipidemia;
  • Criança ou adolescente com nódulo ou alteração da função tireoidiana;
  • Criança ou adolescente com dor e fraturas ósseas sem motivo aparente;
  • Adolescentes com distúrbios menstruais ou com excesso de pelos;
  • Crianças ou adolescentes que nasceram pequenas para a idade gestacional, para orientar prevenção de doenças metabólicas, entre outras condições;

No período neonatal, as anormalidades, mais frequentemente acompanhadas são as da diferenciação genital, hipoglicemias, hipotireoidismo congênito e hiperplasia adrenal congênita.

Já nas crianças menores, predominam os quadros de crescimento deficiente, os hipotireoidismos adquiridos, diabetes mellitus tipo 1 e os sinais puberais de apresentação precoce.

Durante a adolescência, as queixas mais frequentes estão relacionadas à falta de desenvolvimento puberal e genital, disfunções tireoidianas autoimunes, diabetes mellitus tipos 1 e 2, obesidade e outros.

Principais doenças que afetam as crianças e adolescentes

Listamos as principais condições que podem afetar crianças e adolescentes quanto a problemas hormonais.

Diferenciação genital

A diferenciação genital depende dos hormônios e de outros fatores reguladores encontrados na gônada fetal em desenvolvimento. Se no período neonatal acontecer anormalidade, podem interferir diretamente nessa diferenciação.

Hipoglicemia

A hipoglicemia é uma alteração provocada pela baixa concentração de glicose no sangue, podendo afetar pessoas portadoras ou não de diabetes. A insulina é o hormônio produzido pelo pâncreas que promove a entrada da glicose no organismo.

Hipotireoidismo congênito e hiperplasia adrenal congênita

Realizando o teste do pezinho no período neonatal é possível diagnosticar precocemente seis doenças congênitas:

  • Hipotireoidismo congênito;
  • Hiperplasia adrenal congênita (HAC);
  • Fenilcetonúria;
  • Doença falciforme (hemoglobinopatias);
  • Fibrose cística;
  • Deficiência de biotinidase;

O teste do pezinho como é popularmente conhecido e realizado apenas com algumas gotas de sangue coletadas no calcanhar dos recém nascidos. Algumas dessas doenças podem levar a óbito ou retardo mental grave, caso não aconteça tratamento logo nos primeiros 15 dias de vida.

Crescimento deficiente

Uma criança saudável tem um crescimento normal nessa fase, porém o crescimento deficiente ou excessivo pode acontecer em função de alterações hormonais, nutricionais ou genéticas.

Diabetes mellitus tipos 1 e 2

A diabetes mellitus tipo 1, também chamada de diabetes juvenil, se inicia, geralmente, na infância. Esse tipo de diabetes é uma condição autoimune causada pelo corpo que ataca seu próprio pâncreas, danificando a produção de insulina.

Já a diabetes mellitus tipo 2 é considerada diabetes de adulto, mas pode se desenvolver também na adolescência por causa do aumento do índice de obesidade nesses indivíduos. O pâncreas produz insulina, mas a sua quantidade não é suficiente para o corpo ou as células são resistentes a ela.

Sinais puberais de apresentação precoce

São considerados puberdade precoce quando a primeira menarca, conhecida como a primeira menstruação, ocorre em média dois anos depois do aparecimento das mamas.

Considera-se precoce também quando a puberdade acontece antes dos 8 anos em meninas e dos 9 anos em meninos. Ela pode ser denominada como atrasada, quando a puberdade ocorre após os 13 anos em meninas e 14 anos em meninos.

Obesidade

A obesidade na adolescência possui diversos motivos, mas o primeiro deles é o genético. Filhos de pais que não são obesos têm 9% de chance de desenvolverem a doença. Já se um dos pais for obeso, esse número sobe para 40%. Se ambos os pais forem obesos, existe possibilidade de 80% de chance do filho também ser.

O segundo principal fator da obesidade na adolescência é o metabolismo. Cada organismo se desenvolve de uma determinada maneira, ou seja, tendo tendência a ganhar ou perder peso. Portanto, problemas endocrinológicos e genéticos podem desencadear a obesidade.

Qual a diferença entre crianças e adultos em relação ao tratamento de doenças endócrinas?

Existem alterações e doenças para cada ciclo da vida. Um dos motivos é que o adulto já completou sua puberdade e crescimento. Enquanto as crianças estão se desenvolvendo para se tornar um adulto completo.

Além disso, o tratamento de algumas doenças depende de cada faixa etária pediátrica, por exemplo, no caso de doenças da tireóide, o estudo dos exames e a dosagem no tratamento são distintas.
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