Dislipidemia: sintomas, causas e tratamentos
Postado em: 10/07/2024
A Dislipidemia é uma doença relacionada aos triglicerídeos e ao colesterol, pedindo muita atenção aos nossos hábitos no dia a dia.
Hoje vamos conversar com mais detalhes sobre o assunto, com a intenção de ajudar você a se conscientizar e promover o melhor cuidado possível para sua saúde!
Continue a leitura para saber mais.
O que é a dislipidemia?
“Dislipidemia” é o nome dado para o aumento nos níveis de triglicerídeos e colesterol no sangue. A doença também está relacionada com a queda dos níveis de HDL, que aumentam as chances de surgimento da aterosclerose.
O diagnóstico do distúrbio é feito por meio da medição da concentração de lipoproteínas, triglicerídeos e do colesterol individuais.
Quais são as causas da dislipidemia?
A condição pode ser adquirida ou ter origem em fatores genéticos. Porém, também existe uma série de aspectos que podem levar ao seu surgimento. Dentre eles, podemos destacar:
- alimentação rica em colesterol;
- sedentarismo;
- consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
- diabetes;
- obesidade;
- tabagismo;
- avanço da idade.
Aliás, vale ressaltar que os níveis de colesterol tendem a aumentar com avançar dos anos. As mulheres costumam ter níveis mais baixos e, em boa parte dos casos, a dislipidemia surge após a menopausa.
Há também os casos em que o colesterol e triglicerídeos têm seus níveis aumentados com o uso de determinados tipos de medicamentos, tais como antidepressivos, estrógenos, corticoides, anticoncepcionais.
Quais são os principais sintomas da dislipidemia?
Um dos grandes desafios na identificação da dislipidemia é o fato de que esta é uma doença assintomática. Isso quer dizer que ela não apresenta sintomas.
Por isso, é essencial realizar exames preventivos com certa regularidade para se verificar os níveis de triglicérides e do colesterol.
Somente assim é possível detectar a presença ou não da condição.
Por outro lado, existem sintomas de outras doenças que podem estar relacionados com altos níveis de colesterol e, consequentemente, com o surgimento da dislipidemia.
Vale a pena ter atenção a eles, pois podem servir como sinal de alerta.
Algumas condições clínicas, como insuficiência renal ou cardíaca, hipertensão arterial, gordura no fígado, aterosclerose e angina, mais conhecida como dor no peito, são doenças que têm relação com o colesterol e triglicérides.
Por isso, é importante ficar atento a alguns sinais, como:
- pressão alta;
- prisão de ventre;
- cansaço, fadiga ou sonolência;
- dores de cabeça;
- dormência nos pés e nas mãos;
- dores nos peitos;
- halitose.
Tratamentos para dislipidemia
O tratamento da dislipidemia é multifacetado, envolvendo tanto intervenções médicas quanto mudanças significativas no estilo de vida.
Intervenções médicas
O tratamento farmacológico é frequentemente necessário para pacientes com dislipidemia, especialmente aqueles com alto risco de doenças cardiovasculares.
Os medicamentos mais comuns incluem:
- Estatinas: São os medicamentos mais prescritos para reduzir os níveis de colesterol LDL (“mau” colesterol) e são conhecidos por sua capacidade de diminuir o risco de eventos cardiovasculares.
- Fibratos: Usados principalmente para reduzir os níveis de triglicerídeos e, em alguns casos, aumentar o colesterol HDL (“bom” colesterol).
- Inibidores da PCSK9: Uma classe mais nova de medicamentos usada para pacientes que não conseguem controlar seu colesterol apenas com estatinas.
- Ácidos graxos ômega-3: Frequentemente recomendados para ajudar a reduzir os níveis de triglicerídeos.
- Sequestradores de ácidos biliares e ezetimibe: Ambos ajudam a reduzir o colesterol LDL, atuando no intestino para impedir a absorção do colesterol.
Mudanças de estilo de vida
Além da medicação, mudanças no estilo de vida são cruciais para o manejo eficaz da dislipidemia. Estas incluem:
- Alimentação saudável: Adotar uma dieta rica em frutas, verduras, grãos integrais e proteínas magras. Reduzir a ingestão de gorduras saturadas, trans e colesterol alimentar pode ajudar a controlar os níveis de lipídios no sangue.
- Exercício regular: A atividade física regular ajuda a melhorar os níveis de colesterol e a saúde geral do coração. Recomenda-se pelo menos 150 minutos de atividade aeróbica moderada ou 75 minutos de atividade aeróbica intensa por semana.
- Perda de peso: Se necessário, perder peso pode melhorar os níveis de colesterol e reduzir o risco de complicações cardiovasculares.
- Cessação do tabagismo: Parar de fumar é essencial, pois o fumo contribui para o acúmulo de placas nas artérias e pode piorar as complicações da dislipidemia.
- Moderar o consumo de álcool: Beber álcool com moderação é importante, já que o consumo excessivo pode elevar os níveis de triglicerídeos.
Monitoramento
Devido ao caráter silencioso da dislipidemia e de doenças cardíacas associadas, é vital realizar check-ups regulares com um médico.
Exames de sangue periódicos são essenciais para monitorar os níveis de lipídios e avaliar a eficácia do tratamento. Além disso, consultas regulares com um cardiologista ou um médico de cuidados primários ajudam a ajustar o plano de tratamento conforme necessário.
Em resumo, o manejo da dislipidemia exige uma abordagem holística que combina tratamento médico com mudanças profundas no estilo de vida. O envolvimento ativo do paciente e a comunicação contínua com profissionais de saúde são fundamentais para prevenir complicações graves.
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Dra. Ana Carolina Pacheco Nekrycz
Responsável Técnica
CRM 142040 | RQE 49727 | 497271
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