Quais doenças neurológicas podem ser detectadas através da ressonância magnética?
Postado em: 14/05/2024
Você conhece a ressonância magnética?
Trata-se de um método diagnóstico por imagem, que não utiliza radiação e permite a retratação de imagens de alta definição dos órgãos do corpo. Assim, o aparelho responsável por este exame trabalha com campo magnético.
Dependendo da área que se pretende investigar, o exame pode durar de alguns minutos até horas. Contudo, essa espera vale:pois a partir deste exame, é possível obter imagens onde podem ser analisados ossos, órgãos internos e tecidos do organismo.
Este conhecimento pode ser decisivo no estabelecimento de um diagnóstico rápido e preciso.
Tipos de exame de ressonância magnética
Por ser uma ferramenta abrangente, as possibilidades de tipos de exames e diagnósticos são variadas. Entre elas, podemos citar:
- Ressonância Nuclear Magnética: tem semelhanças com a tomografia computadorizada. Ela pode ser utilizada como uma técnica de diagnóstico de grande sensibilidade para detectar alterações específicas do corpo. Um exemplo são as estruturas das articulações e ossos.
- Ressonância magnética com contraste: ela destaca as estruturas vasculares (nossas artérias e veias), além dos tecidos por ela irrigados.
- Ressonância da coluna: serve para auxiliar o médico no diagnóstico e avaliação da resposta aos tratamentos estabelecidos em patologias distintas.
- Ressonância da cabeça: auxilia nos diagnósticos de patologias como AVCs, aneurismas, malformações cerebrais, etc.
Doenças neurológicas
As doenças neurológicas são doenças do sistema nervoso central e periférico. Entre essas doenças, podemos incluir epilepsia, doença de Alzheimer e outras demências, doenças cerebrovasculares, incluindo acidente vascular cerebral, enxaqueca e outros distúrbios.
O cérebro, a medula espinhal e os nervos compõem nosso sistema nervoso. Em conjunto, eles controlam todo funcionamento do nosso corpo. Dessa forma, quando algo dá errado com uma parte do sistema nervoso, você pode ter problemas para se mover, falar, engolir, respirar ou aprender.
Além disso, problemas de memória, sentidos e humor também são bastante comuns.
Afinal, quais doenças neurológicas podem ser detectadas através da ressonância magnética?
Para doenças neurológicas, utiliza-se a Ressonância Magnética do crânio ou ressonância magnética cerebral. Ela pode ser solicitada quando o paciente relata diversos sintomas, com maior ou menor intensidade.
Ela é realizada a partir da criação de campos magnéticos intensos, emitidos pelo aparelho utilizado no procedimento. Dessa forma, eles permitem a visualização de diferentes estruturas do corpo humano.
As imagens geradas são chamadas de cortes ou fatias que, ao serem combinadas, permitem a visualização das estruturas em imagens tridimensionais de alta resolução. Dessa forma, o médico consegue observar detalhes das estruturas cerebrais e identificar anomalias.
Entre as principais doenças neurológicas identificadas pela ressonância magnética cerebral, estão:
- Hemorragias cerebrais;
- Doença de Parkinson;
- Edema cerebral;
- Acidente vascular cerebral (AVC);
- Doença de Alzheimer;
- Doença de Parkinson;
- Malformações;
- Epilepsia.
- Problemas de memória;
- Alterações sensitivas, como de paladar e audição;
- Distúrbios emocionais.
- Esclerose múltipla (EM).
Em geral, o procedimento tem duração de aproximadamente 40 minutos. Devido a diversidade de condições que podem ser diagnosticadas pela ressonância magnética cerebral, é necessário que a solicitação médica seja acompanhada da avaliação clínica do paciente, além do relato dos sintomas.
Esse laudo é de extrema importância. É através dele que o profissional que realiza a emissão do laudo médico tem mais detalhes sobre o caso, e para que avalie corretamente os resultados da Ressonância Magnética.
Entre os dados relevantes para contribuir no diagnóstico destacam-se idade, gênero, condições ambientais, ocorrência de tombo ou fratura, sintomas, entre outros.
Como devo me preparar para a ressonância magnética?
Dependendo da patologia que se pretende investigar, o médico pode solicitar o contraste na veia. Trata-se de um composto a base de iodo, usado para mostrar a atividade e a vascularização dos tecidos normais e doentes.
Em outras palavras, através dele obtém-se uma melhor definição das imagens. Nesse caso, em algumas situações pode ser requerido um Jejum, que varia conforme o laboratório.
Além disso, outras preparações para realização do exame incluem:
- Mencionar se passou por alguma cirurgia prévia;
- Informar aos responsáveis se possui alguma prótese ou marcapasso;
- Retirar todos os acessórios;
- Alertar sobre todos os medicamentos que estiver tomando;
- Evitar roupas que contenham metal;
- Informar se possui claustrofobia.
Por fim, durante todo o exame, o paciente tem acesso a um dispositivo para chamar o técnico caso esteja sentindo algum desconforto ou tenha qualquer outro problema.
Vale ressaltar que, apesar do aparelho apresentar algum barulho, ele não oferece riscos ao paciente. Ao contrário disto, é através dele que muitas doenças são diagnosticadas e têm maiores chances de cura!
Para sua comodidade, o Instituto Emnh realiza os principais exames de imagem com equipamentos de alta tecnologia, para que você tenha sempre o diagnóstico preciso. Além disso, Através de um corpo clínico de excelência, com capacidade de trabalhar com sabedoria e empatia, oferecemos um centro médico de confiança para cuidar da saúde integral de todos os perfis de pacientes.
Você ainda tem dúvidas? Entre em contato com a equipe do Instituto Emnh!