A ablação de arritmia é um dos procedimentos da Cardiologia Curativa dentre outros presentes na especialidade atendida pelo Instituto Emnh, que tem como objetivo tratar a arritmia cardíaca de forma definitiva.
Os tipos de médicos que podem realizar o procedimento de ablação por radiofrequência incluem fisiatras, radiologistas, anestesiologistas, neurologistas e cirurgiões.
A ablação de arritmia é um procedimento minimamente invasivo que destrói as fibras nervosas que transportam os sinais de dor para o cérebro.
O procedimento proporciona um alívio duradouro em pacientes com dores crônicas, especialmente na parte inferior das costas, pescoço e articulações artríticas.
Para saber se a ablação de arritmia é indicada para o indivíduo, testes podem ser realizados como a aplicação de uma injeção de bloqueio de nervo em que, caso sinta alívio na dor, certamente poderá fazer o procedimento.
Causas da arritmia
Certas condições podem levar ou causar, uma arritmia, incluindo:
- Um ataque cardíaco em andamento;
- Cicatriz de tecido cardíaco de um ataque cardíaco anterior;
- Alterações da estrutura do seu coração, como cardiomiopatia;
- Artérias bloqueadas no coração (doença arterial coronariana);
- Pressão alta (hipertensão);
- Glândula tireóide hiperativa (hipertireoidismo);
- Glândula tireoide hipoativa (hipotireoidismo);
- Diabetes;
- Apnéia obstrutiva do sono;
- Doença cardíaca congênita (crianças que nascem com problemas no coração);
- Infecção por COVID-19.
Fatores de risco arritmia
Há também alguns fatores que contribuem para a predisposição a arritmia:
- Fumar;
- Ingestão frequente e em alta quantidade de álcool;
- Ingestão de bebidas cafeinadas;
- Abuso de drogas;
- Estresse e ansiedade;
- Medicamentos e suplementos nutricionais específicos, como antialérgicos e antigripais;
- Desequilíbrio eletrolítico;
- Genética e histórico familiar.
Assim sendo, as causas e fatores que levam a necessidade de uma ablação de arritmia são motivos o suficiente para a consciência do indivíduo sobre seu atual estilo de vida, bem como, regularizar as visitas ao cardiologista, além de outras especialidades médicas que favoreçam a saúde.
Quem pode fazer ablação de arritmia
A princípio, a ablação de arritmia é uma opção de tratamento onde a maioria dos pacientes com arritmia pode alcançar a melhora de sua condição.
Dessa forma, os pacientes elegíveis são principalmente aqueles que apresentam arritmia de alto risco, que não obtiveram resultados satisfatórios com outros tipos de tratamento. É claro que, arritmias de baixo risco podem ser retiradas com o procedimento.
Além disso a ablação por arritmia pode ser indicada para casos de taquicardias ventriculares e supraventriculares, cardiopatia isquêmica, extrassístoles, as quais podem surgir em pacientes em bom estado de saúde ou que já possuem alguma cardiopatia.
Tipos de ablação de arritmia
A ablação por cateter é o que denomina a ablação de arritmia ser um procedimento minimamente invasivo, que por meios de pequenos acessos, as áreas doentes do miocárdio são retiradas.
A ablação de arritmia feita por cateter tem taxa de sucesso de 90% e o risco desse procedimento é de 1%, o que contribui para que mais pacientes sejam eletivos ao procedimento, melhorando a qualidade de vida.
Sobre os tipos de ablação de arritmia, existem dois comumente indicados, sendo eles, a crioablação e ablação por radiofrequência.
A crioablação é a ablação de arritmia feita com temperatura fria, onde a ponta do cateter chega a -80ºC, que possui as vantagens de diminuir o tempo de procedimento, menor quantidade de cateteres e anestesia, além de poder avaliar a região a ser tratada, com possibilidade de reversão.
A ablação por radiofrequência é feita com temperatura quente, que cauteriza a região necessária, por meio de pequenas punções no coração para entrada dos instrumentos para a cirurgia. Essa também é uma opção segura, entretanto, o médico precisa ser um especialista a fim de evitar danos irreversíveis nas estruturas em torno do foco da arritmia.
Outros tipos de ablação de arritmia são utilizados em casos que as alternativas anteriormente citadas, podem não atender satisfatoriamente ou que não seja indicado ao paciente.
Ablação por labirinto é a terceira alternativa para ablação de arritmia, entretanto, essa é a cirurgia convencional, ou cirurgia de coração aberto, em que o bisturi é o instrumento principal para o procedimento, criando um padrão de “labirinto” no tecido nas câmaras superiores do coração que eliminam os impulsos elétricos causadores da arritmia.
Por fim, a ablação do nó atrioventricular (AV), em que se usa cateteres para criar cicatrizes em uma área do coração chamada de nó atrioventricular. Tem como objetivo conectar as câmaras superiores (átrios) e as câmaras inferiores (ventrículos), em que o tecido entre elas impedem que impulsos danificados.
A escolha, portanto, entre um tipo e outro, será de acordo com as características individuais do paciente, e a que melhor apresentar benefícios a ele.
Como é feita a ablação de arritmia
Para a ablação de arritmia, o médico cirurgião insere os cateteres (tubos finos e ocos) em um vaso sanguíneo na virilha até o coração, justamente para acessar a área interior do órgão.
Então, começa o processo de eliminação das áreas danificadas do miocárdio, seja por queimaduras (cauterização) ou por congelamentos (crioablação), e o resultado, é o coração conduzir os sinais elétricos de forma funcional, eliminando a fibrilação atrial e o normalizando o ritmo cardíaco.
Vantagens da Ablação de arritmia
O coração é um órgão cheio de funções, que quando em bom funcionamento, permite-se viver uma vida ativa, seja para trabalho, lazer ou prática esportiva.
Logo, pessoas que sofrem de arritmia, costumam sentir:
- Fadiga ou fraqueza;
- Tonturas ou vertigens;
- Sensação de desmaio ou quase desmaio;
- Batimento cardíaco rápido ou batendo forte no peito;
- Falta de ar e ansiedade;
- Dor ou pressão no peito;
- Em casos extremos, colapso e parada cardíaca súbita.
Inclusive, se a pessoa ainda desconhecer que é portadora de arritmia, o ideal é buscar ajuda médica urgente, a fim de evitar complicações cardíacas e investigar a saúde de forma geral.
Logo, as vantagens da ablação de arritmia são muitas:
- Resultados positivos comprovados;
- Poucas restrições são impostas após o procedimento;
- Menor risco de complicações pós-procedimento, como hematomas ou dor extrema;
- A qualidade de vida melhora mais rápido após o procedimento;
- As atividades normais podem ser retomadas em três a cinco dias após o procedimento.
Saiba mais sobre ablação de arritmia e aproveite para tirar dúvidas sobre sua saúde cardíaca com o cardiologista especialista do Instituto Emnh.