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A mão é uma das partes mais importantes do corpo humano. Ela é responsável por atividades que variam de movimentos delicados e precisos, como escrever ou tocar um instrumento, até tarefas que exijam força e potência. 

E o mecanismo que permite toda esta mobilidade é o punho. Ele é conhecido também como extremidade distal. Fraturas nesse local ocorrem quando a área do rádio (osso maior do antebraço), perto do punho se quebram.

Você sabia que as fraturas distais do rádio são bastante comuns? Na verdade, o rádio é o osso membro superior fraturado com mais frequência. Vamos entender melhor a anatomia e conhecer os principais traumas associados ao punho.

Anatomia do punho

Em suma, a articulação do punho estrutura-se pela porção final dos ossos do antebraço (rádio e ulna), que se unem com os ossos do carpo. Dessa forma, são 8 ossos dispostos em duas fileiras de quatro cada uma. Todos eles unem-se fortemente por ligamentos e tem como função a estabilidade e a movimentação.

Fraturas do punho

Atualmente, existem dois grupos principais que apresentam fraturas de punho mais constantemente. O mais comum são idosos que sofrem quedas e traumatizam o local ao tentar se proteger do impacto do solo. 

Este tipo de fratura é bastante frequente em mulheres após a menopausa. E tem uma causa: fatores hormonais, que favorecem o desenvolvimento de uma doença chamada osteoporose. Em síntese, ela causa diminuição da quantidade de cálcio nos ossos, fragilizando-os e facilitando a ocorrência de fraturas em quedas não tão graves.

Assim, partindo para o outro grupo, estão os adultos jovens, que se envolvem em traumas, principalmente em acidentes de carro ou moto. Esses tipos de trauma costumam apresentar múltiplos fragmentos, podendo ainda ter exposição óssea.

Uma das fraturas mais comuns é a fratura de Colles, em que o fragmento fraturado desvia-se para cima. Além dela, existem outras maneiras que o rádio pode fraturar-se das quais:

  • Intra-articular – São fraturas que se estendem à articulação do punho.
  • Extra-articular – Fraturas que não se estendem à articulação.
  • Fratura aberta – em suma, acontece quando um osso fraturado rompe a pele. Estes tipos de fratura precisam de atenção médica imediata por conta do risco de infecção.
  • Fratura cominutiva – Acontece quando o osso quebra-se em dois ou mais pedaços.

É de extrema importância este tipo de classificação, pois algumas fraturas são mais difíceis de tratar do que outras. E muitas vezes, o outro osso do antebraço (ulna), fratura-se junto. A essa fratura se dá o nome de fratura distal da ulna.

Principais causas

Entre as causas mais comuns, como dito anteriormente, é a queda sobre o braço estendido ou uso do punho para proteção do corpo. A osteoporose também contribui bastante, porque deixa os ossos bastante frágeis.

Diagnóstico

Geralmente, em casos mais graves, a deformidade gerada pelo trauma fica bem evidente. O punho fica angulado, semelhante a forma de um garfo de cozinha. Em casos leves, observa-se inchaço e muita dor no dorso do punho. 

Portanto, ao procurar um serviço de traumatologia, o paciente passará por um processo de avaliação. Portanto, caso haja suspeita de fratura, será solicitada uma radiografia. Com exames de imagem é possível ter clareza e diagnóstico definitivo.

Tratamentos

A princípio, o principal objetivo do tratamento da fratura do punho baseia-se na consolidação com um posicionamento dos ossos o mais próximo do normal. Dessa forma, em caso de fratura que não há deslocamentos, ou quando ele é pequeno, logo no atendimento de urgência se consegue o posicionamento adequado. 

As fraturas do local costumam consolidar-se em média após 45 dias (cerca de 6 semanas). Assim, durante este período, o paciente permanece imobilizado quatro semanas com gesso, acima do cotovelo e mais duas semanas com uma luva gessada (cotovelo livre).

Além disso, toda esta imobilização deve ser feita da melhor maneira possível. Talas e gessos muito apertados levam a uma alta taxa de complicações, como inchaço e rigidez dos dedos.

Não cirúrgico

Assim, caso o osso esteja em uma boa posição, recomenda-se o gesso até que o osso se consolide. Caso a posição não seja correta, pode ser necessário realinhar os fragmentos do osso quebrado. A técnica de colocar os pedaços quebrados no lugar se chama Redução. Além disso, caso precise ainda de alguma incisão, a redução denomina-se de redução fechada. Por fim, dependendo da natureza da fratura, o médico poderá monitorar de perto a consolidação, por meio de radiografias regulares. Para ajudar na recuperação dos movimentos, normalmente, inicia-se a fisioterapia.

Cirúrgico

Quando o trauma é irreversível, ou seja, o osso que está fora do lugar não pode ser corrigido ou mantido na posição correta, é necessário a  realização de cirurgia. Ela geralmente envolve um corte para acesso direto aos ossos quebrados e melhora do alinhamento (redução aberta). Assim,  dependendo da fratura, existem várias formas de manter o osso na posição correta, como pinos metálicos, placas e parafusos e gesso.

Consolidando a qualidade de clínica médica multidisciplinar, os profissionais do Instituto Emnh trabalham em conjunto, em diversos casos, demonstrando a capacidade da equipe de olhar o paciente por vários ângulos e de uma maneira mais humana.

Dessa forma, através de um corpo clínico de excelência, com capacidade de unir sabedoria e compreensão, oferecemos um centro médico de confiança para cuidar da saúde integral de toda a família.

Caso você ainda tenha alguma dúvida sobre o assunto, entre em contato com a gente!

Cuidar da sua saúde e da sua família é um ato de amor.

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