Cateteres: quando são inseridos e como retirar
Você sabe o que são Cateteres? Esses tubos podem ser utilizados com diversas finalidades, sendo muito importantes na área da saúde.
Continue sua leitura para conhecer algumas das suas funções e outros detalhes da sua utilização! Vamos lá?
O que são catéteres?
Antes de mais nada, precisamos entender qual a função deste material hospitalar.
Em suma, os “Cateteres” possuem diversas formas de uso, mas tratam-se basicamente de tubos que podem ter diferentes espessuras, sendo introduzidos no organismo para medicação, aplicação de soros ou remoção de líquidos que não são naturalmente eliminados pelo corpo.
Assim, eles podem dar acesso aos sistema respiratório, digestivo, nervoso e circulatório.
Em alguns casos, infelizmente, os catéteres podem causar algum desconforto ao paciente, mas sabe-se que são de extrema importância em diferentes tipos de tratamento!
Quais cuidados são importantes na utilização de um cateter?
Todo profissional que manipular este equipamento médico deve estar bem preparado, pois seu uso inadequado pode trazer prejuízos ao paciente.
Outro fator importante é a escolha do cateter que se usará. Ele deve se adequar a necessidade do quadro.
Dessa forma, é importante conhecer seus tipos e funções.
Tipos de cateter
Como dito anteriormente, a escolha deve sempre partir do profissional de saúde envolvido, além da necessidade de cada paciente.
Dessa forma, recomenda-se de acordo com o acesso dos seguintes sistemas:
- Respiratório;
- Digestivo;
- Nervoso;
- Circulatório.
Assim, alguns tipos de cateter podem ser rapidamente retirados, e outros, podem ser utilizados por um prazo maior.
O tempo do seu uso também deve ser determinado pelo profissional de saúde.
Cateteres nasais
Usados e aplicados em pacientes que têm a necessidade de receber oxigênio por meio da oxigenoterapia.
O uso deste instrumento não causa transtornos, pois o paciente consegue falar e se alimentar normalmente.
Cateter duplo J
Em síntese, usa-se o duplo j para fazer a drenagem da urina dos rins até a bexiga. Dessa forma, eles são necessários em diversos quadros, como pós operatório de cirurgias urológicas, cálculos renais, determinados tumores abdominais, lesões do uréter e outras causas.
Os modelos mais simples utilizam-se em até um ano, sem necessidade de qualquer troca.
Cateter jelco intravenoso
Material médico básico, usado para introdução de medicamentos na corrente sanguínea. Ele é composto por uma agulha e invólucro flexível.
Assim, retira-se a agulha após feito o acesso, e o invólucro fixa-se com fita adesiva. Ter esse acesso é importante para facilitar a medicação e evitar problemas. Procedimento normal em internações.
Cateter arterial periférico
Utilizado geralmente a curto prazo, no controle hemodinâmico e análises gasométricas em pacientes críticos.
Cateter venoso central
Em suma, é o mais recomendado no tratamento de veias centrais: jugulares, internas, femorais e subclávias.
Eeste modelo especificamente, exige um nível elevado de capacidade por parte do profissional que irá executar o procedimento. Erros podem causar muitos danos e problemas aos pacientes.
Cuidados gerais em pacientes com cateter
Existem cuidados gerais e cuidados específicos para pacientes que estão com cateter.
Os diferentes tipos de cateter exigem também precauções específicas. Assim, podemos destacar alguns cuidados:
- Executar movimentos de forma cautelosa, evitando movimentos bruscos;
- Preservar-se de situações que possam causar transtornos e afetar os locais que eles estão inseridos;
- Manter uma boa higiene pessoal;
- Não ignorar as datas marcadas para higienização indicadas pelos profissionais da saúde;
- Resguardar o curativo no momento do banho.
Por fim, vale ressaltar que o cateter não pode causar dor ao paciente. Caso ele esteja causando qualquer tipo de dor, é de extrema importância que um enfermeiro seja contatado.
É preciso lembrar também que apenas o profissional médico envolvido pode manusear ou remover o instrumento do corpo do paciente. Isto evita muitos problemas.
Muitas vezes, o paciente se queixa de algum incômodo e tenta retirar, ou pelo menos mexer no material. Não recomenda-se tal feito!
Contacte imediatamente o enfermeiro e avise o médico que está lhe acompanhando!
Se todas as orientações forem seguidas, o paciente certamente não sofrerá transtornos pela implantação do cateter, e seguirá sua vida normalmente, com suas atividades do dia a dia.
Lembre-se: qualquer descuido poderá gerar infecções, dobras, ou até mesmo, remoção involuntária do cateter.
Como os cateteres são inseridos e retirados?
Para o acesso no braço (periférico), tanto a inserção quanto a retirada são feitas no próprio leito, podendo também reservar-se salas apenas para procedimentos invasivos com todo suporte necessário!
Contudo, para cateteres de média e longa permanência, realiza-se a inserção em sala específica para o procedimento.
Isso varia de acordo com a disponibilidade e protocolo de cada serviço. Ou seja, podem ser no centro cirúrgico ou na sala de Hemodinâmica.
Por fim, há um detalhe importante: Ao realizar-se todo e qualquer procedimento, utilizam-se técnicas e materiais totalmente esterilizados!
Trocas de cateter: é preciso?
Primordialmente, como dito em linhas anteriores, as trocas vão depender do tipo de cateter. Assim, os cateteres de longa permanência devem ficar com o paciente, na pré, durante e após o procedimento, como a quimioterapia.
Após finalizar-se o processo, o cateter se manterá, caso haja necessidade de administração de outro tipo de medicamento.
É importante lembrar que é preciso ir ao hospital para realizar a heparinização com as instruções da equipe.
Por fim, em cateteres de curta e média permanência, a troca será definida de acordo com o tipo de cada um deles. Lembrando que ambos, para serem trocados, devem obedecer todos os protocolos.
Do que são feitos os cateteres?
Antes de mais nada, é preciso saber que o material utilizado na composição do cateter também tem influência sobre a ocorrência e gravidade das complicações.
Os materiais mais comumente utilizados são o politetrafluoretileno (PTFE), poliuretano, silicone, poliamida e poliéster. Ou seja, os cateteres mais flexíveis e resistentes às dobras são os menos associados a eventos infecciosos!
Agora você tem mais conhecimento sobre os cateteres! Esperamos ter ajudado a se sentir mais confortável com esse equipamento, que é tão importante para a saúde e pode ser encontrado em centros como o RMS, nosso parceiro nos cuidados de alta qualidade.
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Dra. Ana Carolina Pacheco Nekrycz
Responsável Técnica
CRM 142040 | RQE 49727 | 497271